Oficinas e Atividades Práticas

Assembléia dos Ratos e Assembléia das Ferramentas

Essa atividade foi realizada nas turmas de 4ºano e 5º ano após os alunos assistirem os vídeos Assembléia dos Ratos e Assembléia das Ferramentas.
Os dois vídeos estão disponíveis neste site e no http://www.youtube.com.br
ESCOLA CLASSE 22 – GAMASERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
PROJETO MEDIAÇÃO DE CONFLITOS: DO DIÁLOGO À CIDADANIA
ALUNO(A): ______________________________________ SÉRIE: _________ DATA: ____________
ASSEMBLÉIA DOS RATOS E ASSEMBLÉIA DAS FERRAMENTAS
RESPONDA AS QUESTÕES ABAIXO:
1) PARA VOCÊ O QUE É UMA ASSEMBLÉIA? PARA QUÊ SERVE UMA ASSEMBLÉIA?
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2) O QUE TEM DE DIFERENTE ENTRE A ASSEMBLÉIA DOS RATOS E A ASSEMBLÉIA DAS FERRAMENTAS?
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3) QUAIS SÃO OS CONFLITOS QUE VOCÊ TEM EM CASA E QUE GOSTARIA DE DISCUTIR EM ASSEMBLÉIA?
1) _____________________________________________________________
2) _____________________________________________________________
3) _____________________________________________________________
4) QUAIS SÃO OS CONFLITOS QUE VOCÊ TEM NA ESCOLA E QUE GOSTARIA DE DISCUTIR EM ASSEMBLÉIA?
1) ________________________________________________________________________
2) ________________________________________________________________________
3) ________________________________________________________________________
4) QUE DEFEITOS VOCÊ ACHA QUE TEM E QUE GOSTARIA DE MELHORAR?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


5) QUAIS SÃO AS SUAS MAIORES QUALIDADES?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

6) MUDE O FINAL DA HISTÓRIA A ASSEMBLÉIA DOS RATOS E FAÇA UMA BELA ILUSTRAÇÃO.
NOVO FINAL DA HISTÓRIA:
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ILUSTRAÇÃO:















SABER OUVIR


AUTORAS:
ANA CLÁUDIA COSTA MEDEIROS         
YARA PEREIRA DE OLIVEIRA                             

PÚBLICO ALVO:
A atividade foi criada para alunos do 2º Ano do Ensino Fundamental, no entanto, seu conteúdo pode ser adaptado para todas as séries do ensino fundamental, ensino médio, educação de jovens e adultos, grupo de professores e grupo de pais.
RECURSOS NECESSÁRIOS:
- Computador;
- Data Show;
- CD com música de relaxamento “Sons da Natureza”;
- Power point Saber Ouvir
- Folhas brancas para desenho (turmas não alfabetizadas);
- Lápis de cor, canetinhas, canetas.
- Ficha de atividade Saber Ouvir (turmas alfabetizadas).
DURAÇÃO: 1 hora

OBJETIVOS:
- Enfatizar junto aos alunos a importância e a necessidade do saber ouvir para uma boa convivência em casa, na escola e em qualquer ambiente.
- Identificar os possíveis problemas enfrentados por quem não sabe ouvir (desentendimentos, brigas, confusões, problemas de aprendizagem, etc).
- Levar os alunos a perceberem que saber ouvir é um requisito essencial da mediação de conflitos.

PROCEDIMENTOS:
Tema: Saber Ouvir
1º Momento: Ouvir a música
Solicitar atenção e silêncio dos alunos. Colocar 5 minutos da música clássica “Sons da Natureza”.
2º Momento: Reflexão/Comentários
- Solicitar que os alunos identifiquem os sons que aparecem na música (tanto de instrumentos musicais quanto de sons de animais e fenômenos da natureza).Ir registrando no quadro os sons que os alunos identificaram.
- Conversar sobre a importância de saber ouvir. Demonstrar que os alunos só identificaram aquela quantidade de sons por que pararam para ouvir com atenção.
3º Momento: Atividade
- Identificar com os alunos alguns possíveis exemplos de situações e conseqüências de não saber ouvir em casa, na escola e na rua.
- Solicitar que os alunos respondam algumas questões em folha de papel:
1) Você é um bom ouvinte?
2) Já houve situações em que você fingiu não ouvir algo que sua mãe ou professora falou/pediu para você? Conte como foi
3) Dê exemplos de situações em que a pessoa não ouviu um conselho e se deu mal.
4) Escreva coisas que você gosta de ouvir das outras pessoas e coisas que você não gosta de ouvir.
4º Momento: Avaliação do encontro.
-Ouvir 5 minutos da música instrumental “Sons da Natureza”.
- Relacionar no quadro listagem no quadro negro com os sons instrumentais, de animais e de fenômenos da natureza que eles identificaram.Conversar sobre as conseqüências de não se saber ouvir.
- Responder questionário sobre saber ouvir.
Sugestões de frases para o quebra cabeça:
a)* SABER OUVIR/ É O CAMINHO / MAIS FÁCIL /PARA APRENDER /QUALQUER COISA/.
b) Tirinha Calvin Saber Ouvir.



        Atividade muito boa que recebi por e-mail onde constava que era criação do Colégio Marista Champagnat.
          Essa atividade pode ser utilizada pelo Serviço de Orientação Educacional realizar diagnósticos tanto nos atendimentos em grupo como nos atendimentos individuais aos alunos que têm dificuldade de se expressarem verbalmente.
                    No e-mail tem uma imagem de um baú que não foi possível colocar nessa postagem, mas que podemos encontrar facilmente no google. É interessante buscar uma imagem que dê para a criança colorir e enfeitar.
         


Nome: __________________________________ Data: ______________


O BAÚ DOS SEGREDO



Imagine que você tem um grande baú. O que você guardaria dentro dele? Responda essa pergunta completando o texto abaixo.
Tenho um lindo baú.
Ele é um baú muito especial.
Nele guardo todos os meus segredos.
No meu baú, guardo _________________________________________________________________
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_________________________________________________________________
Só não guardo no meu baú o meu coração. No meu coração guardo _________________________________________________________________
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            Um dia perdi a chave do meu baú e fiquei muito _________________________________________________________________
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            Então, resolvi _________________________________________________________________
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Fim.

·        Lembre-se de decorar o seu baú de forma bem criativa.





 JOGOS E DINAMICAS EM MEDIAÇÃO DE CONFLITOS


São jogos que propõem situações de conflito ou que utilizam algum aspecto relacionado com estes.
Constituem uma ferramenta importante para aprender a descrever conflitos, reconhecer suas causas e seus diferentes níveis e interações (pessoal-social, grupal-institucional), como buscar possíveis soluções.
Alguns destacam na análise de situações conflitivas, outros nos problemas de comunicação no conflito, nas relações poder/submissão, na tomada de consciência do ponto de vista dos outros, etc.
Os jogos de resolução de conflitos não só servem como exercício, mas constituem em si mesmos, experiências que contribuem para as pessoas e para o grupo com elementos que ensinam a enfrentar os conflitos de uma forma criativa.
A evolução do grupo leva a uma situação em que se pode desenvolver sua capacidade de resolver conflitos. A base que supõe o avanço nas relações dialéticas afirmação-insegurança, conhecimento interpessoal-ignorância do outro, confiança-individualismo, comunicação e falta de comunicação, cooperação-relações competitivas, supõe de fato uma situação nova em que os conflitos não têm porquê ser algo que se deva evitar, senão que devemos resolvê-lo de forma criativa. Para isto, a vivência "de estar  dentro" e o distanciamento como mecanismo de análise nos permite ter uma atitude mais afetiva. A seguir, apresentamos alguns jogos que podem ser realizados em sala de aula ou em qualquer situação que possamos superar o conflito através destes jogos. Estes jogos estão baseados no trabalho de Paco Cascón e Carlos Martín, integrantes do Seminário de Educação para a Paz da Associação Pro-Direitos Humanos da Espanha.



JOGOS



JOGO: Cartões Descritivos



Definição: Trata-se de realizar a descrição de uma série de situações de conflito e relacioná-las entre si, tentando tirar outras conclusões práticas (tudo a partir de figuras, desenhos, fotografias ou recortes de revistas ou jornais).
Objetivos: Estimular a capacidade de descrição e análise de situações conflitivas e estabelecer relações entre os diferentes níveis de conflito (pessoal, social...).
Participantes: Se o grupo é muito grande, trabalhar em grupos pequenos.
Material: Figuras, desenhos e fotografias ou recortes de revistas ou jornais.
Desenvolvimento:
  1. Descrever o mais completo possível a primeira figura (o que vê e o que sente). Eventualmente, o animador pode fazer alguma pergunta ou descobrir algum aspecto. Depois vem o debate até que todos falem.
  2. Proceder da mesma forma com cada uma das figuras.
  3. Em seguida, buscar relações entre as figuras. Deixar que o debate se estabeleça.
  4. Logo, cada pessoa explica suas conclusões, suas interrogantes, seus novos descobrimentos.
Nota para o facilitador:
Evitar dar a própria opinião ou fazer chegar a tal.



JOGO dos Triângulos



Definição: Consiste em chegar a uma síntese a partir de uma situação de conflito.
Objetivos: Aprender a valorizar as situações de conflito e estabelecer possibilidades novas de resolução.
Participantes: Se o grupo é grande, trabalhar em pequenos grupos.
Material: Série de figuras, fotografias, desenhos, caricaturas e recortes de jornal ou revista.
Desenvolvimento:
  1. O grupo descreve a série de figuras. Logo, tenta resumir em uma ou duas palavras a situação descrita (p.e.: "dependência", "atropelamento", "injustiça", violência verbal", etc ...)
  2. Os participantes buscam situações similares que tenham vivido, descrevendo-as e escrevendo num quadro em colunas:
    • os sentimentos vividos.
    • as conseqüências da atitude tomada (tanto no plano da eficiência prática, como na evolução pessoal interior).
  3. Debater as possíveis soluções para os conflitos pessoais e analisar se estas soluções foram adequadas para as possibilidades de cada um.
  4. Logo, tentam buscar e explicar, uma outra classe de soluções (p.e.: "autonomia", "ser eu mesmo", "compaixão" ...), a partir das vivências de todos. Anotam os resultados.
Avaliação: Discutir como o processo para a paz constitui na busca de soluções sem violência, pois o conflito é positivo e necessário para o crescimento do ser humano. O conflito é o processo lógico que ocorre quando tentamos uma tarefa comum, e na solução do conflito está o caminho para conseguir a paz "positiva".



JOGO: "Gato e Rato"



Definição: Trata-se de interiorizar o conto e ir vivendo-o, a medida que vai se lendo.
Objetivos: Reflexionar sobre as relações de superioridade-submissão e definir os elementos que devem existir para que uma relação seja equilibrada.
Participantes: Em grupos.
Observação: Ler atentamente, mas com animação, e marcar largas pausas entre uma seção e outra, com a intenção de deixar tempo para sentir a situação.
Desenvolvimento:
Narração do seguinte texto:
"Fecha os olhos e imagina que você saiu desta sala e anda por uma calçada muito longa. Chega na frente de uma casa velha e abandonada. Você já está no caminho que conduz à ela. Suba as escadas de uma porta de entrada. Empurre a porta, que ao abrir, chia; olhe ao redor, para o interior de um quarto escuro e vazio.
  1. De repente, você tem uma sensação estranha. O seu corpo começa a tremer e arrepia, e você sente que vai ficando pequeno. Por enquanto você só chega à altura do marco da janela. Continua diminuindo até o ponto que o teto parece que está agora muito longe, muito alto. Você só chega ao tamanho de um livro, e continua diminuindo.
  2. Agora você muda de forma. Seu nariz alonga cada vez mais e o seu corpo se enche de pêlo. Neste momento você está com quatro patas e você entende que se transformou num rato.
  3. Olhe ao seu redor, na sua situação de rato. Sentado no extremo do quarto. Depois vê a porta mover-se, ligeiramente.
  4. Entra um gato. Ele senta e olha ao redor lentamente, com ar indiferente. Levanta e avança tranqüilamente pelo quarto. Você está imóvel, petrificado. Você escuta o seu coração bater; sua respiração fica entrecortada. Olhe o gato.
  5. Acaba de vê-lo e vai na sua direção. Se aproxima lentamente, muito lentamente. Depois ele pára diante de você, se abaixa. O que você sente? O que você pode fazer? Neste instante, que alternativas você tem? O que você pode fazer? Um longo silêncio...
  6. Exatamente neste instante em que o gato pretende se jogar para cima de você, seu corpo e o dele começam a tremer. Você sente que se transforma de novo. Desta vez você cresce. O gato parece que fica cada vez menor e muda de forma. Agora você tem o mesmo tamanho de antes... agora ele é menorzinho.
  7. O gato se transforma em rato e você se converte em gato. Como você se sente agora que você é grande? E agora que você não está encurralado, o que te parece o rato? Você sabe o que sente o rato? E você, o que sente agora? Decida o que você vai fazer e faça. Um longo silêncio... Como você se sente?
  8. Tudo volta a começar. A metamorfose. Você cresce mais e mais. Você quase recupera a sua estatura e agora você se converte em você mesmo. Saia da casa abandonada e volte a esta sala. Abra os olhos e olhe ao teu redor.
Avaliação: Faça a reflexão sobre o que é que acontece nas relações quando uma pessoa encontra-se numa situação de superioridade. Analisar a relação entre a força e o direito.
Observação: A partir de aqui podem estudar as relações internacionais: a relação de força entre os países ricos e pobres; ou as relações entre as pessoas ricas e pobres; ou entre pais e filhos; ou entre o professor e o aluno.



JOGO: "Compatriotas, Extrangeiros, Diferentes"



Definição: Trata-se de conhecer as realidades de caráter nacional, regional ou local com os sentimentos que isto implica.
Objetivos: Quebrar os preconceitos com respeito às pessoas de outras nacionalidades, cor ou diferenças de qualquer tipo.
Participantes: Pessoas de diferentes nacionalidades ou características culturais.
Material: Papel, caneta e gravadora.
Observação:
Obter respostas claras sobre:
  • O que é um estrangeiro?
  • O que é um...? (segundo a nacionalidade, etnia ou naturalidade majoritária do grupo ou o tema a ser tratado)
  • O que é ser... ? (negro, mulher, indígena, ou qualquer grupo que vive a discriminação social)
Desenvolvimento:
1. Os participantes realizam um questionário aos residentes das diversas nacionalidades, etnia ou naturalidade, que terão que responder a essas duas perguntas. Depois, se analisará o questionário e se comparará as respostas obtidas. Caso no grupo não existam pessoas com as características em relação ao tema eleito pelo grupo, podem realizar o questionário fora do grupo e voltar com as respostas obtidas para serem discutidas no grupo original.
Avaliação: Trata-se de discutir as idéias que temos sobre os estrangeiros e vice-versa ou pessoas que tenham diferenças físicas-intelectuais-culturais em relação a nós mesmos. Quais são as conseqüências sobre as realidades nacionais ou locais que se observam?



JOGO: "Fotos Conflitivas"



Definição: Consiste em buscar soluções a uma situação de conflito proposto.
Objetivos: Tomar consciência de como diferentes pessoas vivem de forma diferente uma situação conflitiva. Imaginar formas criativas de solucionar o conflito.
Participantes: Dividir os grupos com 3 a 5 pessoas.
Material: Uma ou várias fotos com situações de conflito.
Desenvolvimento:
1. Divide-se o grupo em subgrupos de 3 a 5 participantes. Num lugar visível, coloca-se a foto com uma situação conflitiva. Cada grupo discutirá durante um tempo e logo representará em forma teatral, para o resto do grupo, as possíveis soluções que dariam às pessoas retratadas na foto no conflito em questão. Logo expõe ao grupo de forma objetiva sua decisão. Cada grupo pode concentrar-se em uma das pessoas que participam no conflito.
Avaliação: Pode contrastar as diferentes situações representadas por cada grupo com a realidade, discutindo porque elegeram essa e não outra, e dialogando sobre as soluções mais convenientes.
Observação: Não se trata de chegar a uma solução concreta aceita pelo grupo, apesar que isto possa acontecer.



JOGO: "Cadeia de Transmissão"



Definição: Trata-se de ir contando uma situação, por exemplo, um conflito numa cadeia de transmissão oral.
Objetivos: Desenvolver a capacidade de escuta e síntese. Estimular o debate sobre os problemas de comunicação.
Participantes: Grupo de 8 a 20 participantes.
Desenvolvimento:
  1. Várias pessoas participantes ficam fora do grupo em outra sala. Um membro do grupo conta às outras um conflito, preferentemente com muitos detalhes e não muito curto. É melhor que esteja escrito num papel.
  2. Uma das pessoas que escutou chama a outra que está fora e conta o conflito; uma vez que terminou, esta chama a outra pessoa e faz a mesma coisa. Assim sucessivamente, até que todas as que estavam fora entrem na sala. No final, se comparará o conflito original com o que resultou depois.
Avaliação: Cada participante poderá expressar as dificuldades que tiveram na transmissão e podem estabelecer analogias com a vida cotidiana.



JOGO: "Escutando"



Definição: Algumas pessoas escutam o desenvolvimento de um conflito e logo tentam reconstruí-lo.
Objetivos: Aprender a escutar e descrever um conflito.
Desenvolvimento:
  1. Vários participantes saem de uma sala ou se colocam atrás de um biombo ou de costas para o grupo, para não ver o que acontece. Enquanto isso, o grupo desenvolve um conflito com muito barulho, que foi preparado anteriormente. Os que saíram escutam e tentam captar o que passa no grupo, reconhecem os ruídos, etc.
  2. Quando o conflito acaba ou pára (depois de 5 ou 10 minutos), os que estão fora voltam ao grupo e tentam reconstituir o conflito e expressar como o viveram desde fora.
Avaliação: Pode-se abrir o diálogo sobre o processo de escuta no conflito, confrontando com as situações reais de quem "fala porque escutou falar"; como diz o ditado: "escutou o galo cantar mas não sabe aonde foi".



JOGO: "Mata desejo"



Definição: Trata-se de descrever conflitos e buscar soluções em grupo.
Objetivos: Aprender a explicar os detalhes de um conflito e estimular a imaginação e criatividade na busca de soluções. Favorecer a afirmação de um mesmo e o apoio do grupo frente aos conflitos.
Material: Quadro de giz, giz, lápis e letreiro.
Observação: Formar grupos com menos de 7 pessoas.
Desenvolvimento:
  1. Todos os participantes começam dizendo em voz alta todos os problemas que cada um tem na sua mente, sem discutir. Depois, cada pessoa escreve os seus problemas de forma que todas as pessoas do grupo leiam.
  2. O grupo escolhe da lista uma situação-problema e a pessoa que o escreveu explica detalhadamente o conflito para que todos possam entender os fatos.
  3. Depois todos dizem um "Meta/Desejo" ou um "desejo de fantasia" que gostariam que acontecesse, caso tudo fosse possível (isto abre uma variedade de possibilidades para a situação e ajuda a definí-la mais claramente).
  4. Logo, cada um dá uma solução, prática e realista, que pode solucionar o problema. As Metas/desejos e as soluções são escritas e entregues à pessoa que apresentou o problema. O processo se repete para cada um dos participantes.
Avaliação:
  • Como se sentiu cada um?
  • O que contribuiu aos demais?
  • É possível solucionar o problema a partir da proposta feita pelos colegas?
FONTE:
http://www.abennacional.org.br/revista/cap6.6.html
Disponível  em 20/11/2011 às 21h07




Dinâmica "Peixinhos no Aquário"

Grupo
Esta dinâmica pode ser utilizada com alunos de várias faixas etárias em diversas disciplinas. Ou até mesmo em reuniões de pais.

ObjetivosDesenvolver o raciocínio lógico, o sentido reflexivo e crítico, de tal maneira que possam tornar-se cidadãos conscientes de seus deveres e direitos. Comparar diferenças e igualdades.
MaterialPapel pardo, durex, música Peixe vivo, papel sulfite, lápis preto e de cores, borracha, giz de cera, tesourinha etc...
Local e duraçãoSala de aula ou uma sala grande. Cerca de 40 minutos


Desenvolvimento: Faça o desenho de um aquário do tamanho de um papel pardo e fixe-o na lousa. Coloque a música Peixe vivo para eles ouvirem e peça que cantem juntos... Entregue aos pais um pedaço de papel sulfite (1/4) e peça-lhes que desenhem um peixinho, como desejarem... (tenha a disposição lápis preto e de cores, borracha, giz de cera, tesourinha etc...) e depois recortem.

Peça que, assim que terminem, vão à lousa e fixem seu peixinho no aquário.

Após todos fixados, peçam para que eles observem o que realizaram e manifestem o que entenderam sobre a atividade... deixe-os à vontade para falar. Se necessário , vá conduzindo a conversa para o lado da moral,  da ética, do respeito às diferenças individuais. Pergunte:

“Todos os peixinhos estão iguais?"
(não)

"Por que são diferentes?"
(porque todos somos diferentes, temos gostos diferentes, habilidades diferentes, conhecimentos diferentes).

"Todos os peixinhos estão indo para mesmo lado?"
(não)

"Porque?"
(porque temos objetivos, metas e sonhos diferentes, caminhamos por caminhos diferentes, viemos de famílias diferentes, etc..) - Mas apesar de todas estas diferenças todos são iguais nas suas necessidades de sobrevivência.

"Como a gente pode transferir estas idéias para a vida escolar?"
(aquário = escola; Peixinhos = alunos, professores, funcionários e pais)

"Como convivermos juntos, sabendo lidar com estas diferenças, em casa e na escola?”

E assim em diante , de acordo com o retorno dos pais...
Conclusão
As dinâmicas na sala de aula têm uma boa aceitação por parte dos pais e facilitam muito a relação professor-pais.

Autoria: Sandra Virginia

                                   fonte: http://gacsmec.blogspot.com/2008/08/dinmica-peixinhos-no-aqurio.html
Disponível em 09/11/2011

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